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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Resenha do livro "Quatro vidas de um cachorro", de Bruce W. Cameron

 


Por Beatriz Lacerda Miranda

CAMERON, W. Bruce. Quatro vidas de um cachorro. Tradução Regina Lyra. Editora Harper Collins, Rio de Janeiro RJ, 2017.


“Todo cachorro existe por uma razão.”

 

      Willian Bruce Cameron é um escritor, colunista e humorista nascido no estado de Michigan, Estados Unidos. É mais famoso por seu romance A Dog’s Purpose (Quatro vidas de um cachorro), o livro que inspirou o filme.

      A história de um cão que, após renascer várias vezes começa a se questionar se haveria algum proposito para isso. Toby (o primeiro nome que recebeu) era um cachorro de rua, até ser levado por Bobby para um “pátio” onde haviam outros cachorros. La ele conhece Spike, o “dono” do território, mas não entendia por que devia obedecer a ele e por que ele ficava com os melhores ossos. La ele também conheceu Coco, um cão por quem tinha certa amizade.

     Dias de brincadeiras se passam até que em uma tarde, algo acontece.

“- Não! Não! Vocês não podem levar meus cachorros!

O sofrimento em sua voz era indisfarçável, e Coco e eu afagamos um ao outro, assustados. O que estaria acontecendo?”

             Após ser colocado em uma gaiola e levado para um lugar estranho Toby, com a pata doendo após um confronto com Spike, percebe dois homens falando, olhando para ele, abana o rabo, mas devido a dor só consegue ouvir: “- inadotável”.

                Toby é levado para uma sala quente, onde também estavam Spike e uma cadela muito velha. Se sentindo cansado, deita na gaiola e observa os cães ao seu redor fazerem o mesmo, e então descansa.

“Fui tomado por um cansaço tão pesado e opressivo quanto sentia, em pequeno, quando meus irmãos deitavam em cima de mim me esmagando. Fui pensando nisso - em ser um filhote – que comecei a mergulhar num sono escuro e silencioso[...].

Sem ser convidada, a tristeza que eu sentira em Bobby se apossou de mim e eu quis dar um jeito de chegar até lá e lamber a palma de sua mão, devolvendo-lhe a felicidade. De todas as coisas que fiz na vida, provocar seu riso me pareceu a mais importante, a única coisa, conclui, que dava sentido a minha vida.”

                Companheiro (o segundo nome que recebeu) acordou com uma lambida e percebeu que sua mãe agora era outra, era maior e loira, e seus irmãos não eram mais marrons e sim loiros, como ele.

            Depois de mamar, companheiro percebe uma porta aberta e resolve ir se aventurar, sai decidido a encontrar Coco, mas no caminho sente mãos ao seu redor.

- Ei, companheiro, venha cá!.”

          Colocado no banco da frente de um caminhão, companheiro observa o caminho, até que o caminhão para e o homem ao seu lado desce. Companheiro se diverte com um pano, fazendo o tempo passar, mas começa a ficar quente demais, ele deita e vai ficando fraco, então pensa: “Meu nome é companheiro", E apaga.

           Bailey (o terceiro nome que recebera) foi acordado desta vez no colo de uma moça, que tinha ao lado um menino, cujo nome era Ethan.

          Logo percebeu que ele, Ethan, era seu novo dono, Bailey cresceu ao lado de Ethan, conheceu seus amigos, entre eles Todd, um menino de quem Bailey nunca gostara. Eles tiveram várias aventuras e Bailey fora muito feliz, até a noite em que, com um estrondo no meio da noite, uma janela foi quebrada. Bailey, encontrou a pedra que foi atirada.

“Quando encostei o focinho nela, imediatamente reconheci o cheiro. Todd. “

             Mais alguns anos se passaram, Bailey e Ethan, a quem Bailey se referia como meu menino, cresciam juntos cada vez mais.

           Ethan agora já adolescente, passava mais tempo na escola, e passou a trazer uma menina para casa, Hannah. Um dia, em um passeio no parque onde Ethan jogava com os amigos, Bailey, ao lado de Hannah, assistia apreensivo Todd se aproximar.

         Na mesma noite, ele acorda com um grito da mãe e cheiro de fumaça. Fogo! Em minutos se vê do lado de fora, mas tem algo errado, cadê o seu menino?

“Afastando-se da casa, vi uma figura que a princípio pensei ser o menino, só quando essa pessoa se virou para jogar mais liquido de cheiro forte nos arbustos da entrada, consegui identificar seu cheiro: Era Todd.”

          Ele fareja e encontra o menino, machucado, caído em cima de um arbusto. 

          Bailey é colocado em um carro e levado para a casa da vovó, e por vários dias espera o seu menino voltar, mas ele já não é mais o mesmo, está cansado, com dores, e triste sem o seu menino.

        Em mais uma manhã de espera, Bailey percebeu certa ansiedade nas pessoas da casa, e se perguntou quem devia estar chegando, até que ouviu o menino.

       Sem conseguir se levantar, ele abana o rabo e sente o menino o abraçar, e logo depois, todos da família. Com a respiração áspera, percebeu a presença de outra pessoa na casa.

           “O moço bonzinho entrou, trazendo uma agulha.

Temos de fazer isso agora, Bailey não precisa sofrer.

-Está bem-disse o menino, chorando. Tentei abanar o rabo quando ouvi meu nome, mas descobri que não era capaz. Senti uma picada no pescoço.

-Bailey, Bailey, Bailey. Vou sentir saudades suas, cachorro boboca- sussurrou Ethan no meu ouvido. Seu hálito era cálito e delicioso. Fechei os olhos de prazer, o puro prazer do amor que vinha do menino, do amor dele por mim.”

          Ellie (o quarto nome que recebeu) acordou ao lado de sua nova mãe, e agora, percebeu que era femea, estava em uma loja de animais, e fora escolhida por um homem, Jakob, que concluiu ser seu novo dono.

       Ellie ainda se lembrava do menino, e sentia falta dele, mas não podia pensar nisso, era agora um cão policial e tinha treinamento a fazer. Seu novo dono, Jakob a treinou, e depois de um tempo foram a campo. Ellie não era mais um cão de banco da frente, agora, era um cão de helicóptero.

      Estava em mais um dia de trabalho, com seu novo dono, agora nem tão novo assim. Era uma perseguição, tinha que encontrar uma menininha.

      Era uma boa menina, era um bom cão policial, encontrou a menina e mordeu o moço mal, mas não protegeu seu dono, seu dono estava machucado.

      Jakob foi baleado, e Ellie, levada embora, mal se despediu de Jakob e foi entregue a Maya, aparentemente sua nova dona.

      Agora vivia com Maya e seus gatos, voltou a ser cão de companhia, seu dono Jakob ia visita-la as vezes, mas não ficava muito. Ellie agora voltou a ser uma cadela normal, que brinca com a dona.

      O tempo passa e Ellie, já velha, se sentia cansada, sem energia, sentindo dores, foi fazer o seu último passeio de carro, agora não como uma cadela de banco da frente nem helicóptero, mas no banco de traz, e dormiu.

        Sua nova mãe tinha uma cara grande e preta, e uma língua rosa, tinha voltado a ser filhote.

         Se lembrando de todas as suas vidas, se perguntava o que mais tinha para aprender, não entendia por que voltara como filhote. Foi levado para uma casa, e ganhou o nome Urso, agora pertencia a Wendy.

        Mas, Urso percebeu, não ficaria ali muito tempo, Wendy estava triste e o pai dela não gostava de Urso. O pai de Wendy, que batia em Urso, o colocou para fora e Urso, que agora não considerava aquele seu nome, fugiu.

        A estrada não era estranha, ele já esteve ali. Reconheceu então o lago, onde brincava com Ethan. Estava indo de volta para o seu menino.

       Ethan agora o dera o nome de Amigão, e para ele tudo bem, o que importava era que estava com o seu menino. Voltou a brincar com Ethan, e com suas antigas coisas, que tinham o seu cheiro.

       Em um passeio normal, reencontraram Hannah, a namorada de Ethan, agora mais moça.       Hannah, por algum motivo, o chamava de Bailey, ela o reconhecera, e Bailey não sabia como.     O tempo passou e agora Hannah, a menina, morava com eles.

          Eles eram felizes, Bailey, o menino e a menina. Mas ele ainda não entendia, o porquê de ter voltado, qual era o sentido em ter voltado para o seu menino. Até que o menino se foi, e ele percebeu que não voltara por ele, e sim por ela.

 “Entendi que ela precisaria da minha ajuda para enfrentar a vida sem o menino. [...] O luto doído e profundo que eu sabia ser inevitável logo me assaltaria, mas naquele momento o que mais sentia era paz, além da certeza de que, ao viver minha vida do jeito que vivera, tudo havia se encaminhado para esse momento. Meu proposito tinha sido cumprido”.

Esta história vivaz e emocionante encantará a todos os apaixonados por cachorros”

--Booklist.  


Resenha do filme "O menino do pijama listrado" (2008)



Por João Vitor Eufrásio Castro

O menino do pijama listrado. Direção de Mark Herman. Inglaterra: Miramax, BBC Films, Heyday Films, 2008. YouTube.

O diretor do filme, o menino do pijama listrado, é Mark Herman. Ele nasceu em 1954 em East Riding of Yorkshire, Reino Unido. É roteirista, diretor, escritor e cineasta inglês. Teve participação em outros filmes, como Um toque de Esperança e Hope Springs - Um Lugar para Sonhar.

O filme se passa na Segunda Guerra Mundial, no meio do Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Bruno (Asa Butterfield) de apenas 8 anos de idade é o personagem principal do filme. Ele vivia em Berlim, tinha uma vida muito boa, tinha amigos e família. Bruno não sabia muito sobre o trabalho do seu pai (David Thewlis), sabia que ele era um soldado muito importante e bastante respeitado. Certo dia ele recebeu a notícia que iria ter que se mudar para o campo juntamente com sua família, por questões do trabalho de seu pai. Triste com esta decisão de se mudar ele deixou seus avós e amigos.

Chegaram a uma casa grande em uma região desolada repleta de soldados, lá era onde eles iriam morar. Bruno não deixa de perceber que da janela do seu novo quarto era possível ver uma fazenda, repleta de crianças e fazendeiros que usavam pijama. Curioso, resolve perguntar aos soldados e seus familiares, porém nenhum lhe deu uma resposta convincente, resolveu descobrir sozinho.

Ao chegar ao local ele se depara a um grande cercado de arame farpado, encontra Shmuel (Jack Scanlon), um judeu da sua idade. Os dois começam a conversar e viram amigos, ambos não sabiam e não entendiam o que estava acontecendo e a época que estavam vivendo.

Bruno percebeu que os “fazendeiros” eram obrigados a fazer tarefas pesadas e eram tratados de forma rude pelos soldados. Ele e sua irmã (Amber Beattie) tinham aulas particulares com um professor, eles estudavam muito história, aprendiam que os judeus eram pessoas ruins. Porém ele era muito inocente.

Certo dia, Bruno estava conversando com seu amigo, Shmuel, que dizia que seu pai havia sumido. Bruno pega um uniforme de Shmuel e os dois começam a procurar o pai de Shmuel. Ocorre uma complicação, os soldados levam Bruno e Shmuel, juntamente com todos os outros judeus para uma câmara, onde são mortos por gás venenoso.

Sua família encontra suas vestes na beira do cercado do campo de concentração e deduzem que ele morreu.

Este filme é um drama que se passa em uma guerra. Minha recomendação é para todas as pessoas.


Resenha de "As Peças Infernais (Anjo Mecânico, Príncipe Mecânico e Princesa Mecânica)", de Cassandra Clare

Por Eduarda Oliveira

CLARE, Cassandra. As Peças Infernais (Anjo Mecânico, Príncipe Mecânico e Princesa Mecânica). Rio de Janeiro: Galera Record , 2012.

 

    Lembrando que essa trilogia se passa antes de Instrumentos Mortais, que também é da autoria da Cassandra.

    A trilogia se passa nos anos 1800, bem na época de revolução industrial. O livro começa com Tessa indo para Londres para se encontrar e morar com o irmão, pois sua tia havia morrido em Nova York. E foi aí que começou a dar tudo errado.

    Ela é sequestrada pelas Irmãs Sombrias e descobre que é uma Metamorfa, consegue se transformar em outras pessoas segurando algo que pertence a elas. Então é daí que aparece o perfeito Will Herondale para salvá- la. As Irmãs Sombrias, Sra. Dark e Sra. Black enviariam Tessa para o Magistrado (o vilão da história) para casar-se com ele. Will a tirou dessa emboscada.

    Até aí Tessa não havia descoberto o que era, e quando entra no Instituto de Caçadores de Sombras, de Londres ela descobre que é uma feiticeira.

    As pistas sobre o Magistrado caíam em De Quincey, um vampiro muito famoso no Submundo, porém foi enganado! De Quincey apenas trabalhada para o Magistrado, que possuía autômatos capazes de matar pessoas, e seu propósito era acabar com os Caçadores de Sombras.

    O final do primeiro livro foi meio confuso e o esse livro nem se compara aos outros, creio eu que seja o começo de tudo, por isso foi meio chato. A autora deveria ter colocado mais sobre a vida de Tessa antes, além de que eu teria conseguido me situar melhor na época, também entenderia melhor quem a Tessa é. O Jem também no primeiro livro ficou como o invisível, quase não apareceu, e ele é um personagem fofo, de personalidade incrível e que no futuro iria ser um personagem principal.

    No segundo livro os caçadores de sombras descobrem que tem 15 dias para encontrar o Magistrado.

    Tessa está noiva de Jem, mas não sabia que Will tinha sentimentos por ela até o dia que Jem a pediu em casamento. Ele se declarou e ela ficou sem graça e contou sobre o pedido de casamento. Nessa parte inclusive fiquei muito triste pois realmente desde o começo os dois eram O CASAL do livro.

    O segundo livro foi incrível, eu amei o triângulo amoroso, porém eu achei que a Cassandra iria colocar um pouco mais de magia, e coisas sobre o mundo de caçadores de sombras vampiros e etc. E foi do segundo livro que percebi que o romance era o ponto alto do livro.

    No terceiro livro Jem é atacado com uma maldição, que a cada dia que se passava ele ficava mais doente.

    Tessa irá casar com Jem, mas o Magistrado a sequestra e é mantida presa. Depois que Tessa é levada pelo Magistrado, Jem acaba descobrindo que Will, seu parabatai está apaixonado por sua noiva e mesmo sabendo disso tudo, pede para que ele tente resgatar Tessa antes que seja tarde demais.

    Will parte em sua jornada e Charlotte pede ajuda dos demais caçadores, mas a ajuda acaba não vindo, pois o Cônsul convoca uma reunião de última hora completamente sem sentido para desacreditar Charlotte. Os únicos que acabam aparecendo são alguns irmãos do silêncio que irão lutar ao lado dos caçadores de sombras para tentar acabar com o Magistrado e seu exército de autômatos.

    A cada minuto que se passa a vida de todos os caçadores de sombras corre perigo e acabamos descobrindo segredos sobre famílias antigas, segredos que revelam mais sobre Tessa e o Magistrado.

    O terceiro livro é simplesmente perfeito, inclusive chorei muito, pois ela soube descrever cada detalhe dos sentimentos dos personagens que foi realmente maravilhoso, sentir junto. É impossível não se emocionar com as coisas que os personagens vivenciam, principalmente a Tessa.

    Eu amei também a conexão desse livro com Instrumentos Mortais, eu li os seis livros da outra série antes de começar essa, então o começo não foi exatamente uma surpresa para mim, nem certos detalhes da história, mas o livro ainda conseguiu ser extremamente emocionante.

    Eu considero que essa trilogia foi mais romance do que qualquer outra coisa, mas um romance que todos deveriam ler, pois tudo que se envolve com magia fica muito gostoso de ler. Foi muito bom acompanhar o crescimento de cada personagem e ver como eles colocam a coragem e o amor acima de tudo, mesmo até que sejam mortos por isso.

    Outra coisa que notei foi que Will é muito parecido com Jace de Instrumentos Mortais, em questão de sentimentos, o jeito que ele lida com tudo, a aparência, pode ter sido um pouco repetitivo, porém pela árvore genealógica que está no livro, Jace é um Herondale, pode ser por isso tão parecidos, mas ela poderia ter criado outra personalidade para ele, porque a cada parte que o Will aparecia, mais eu lembrava do Jace.


sábado, 3 de outubro de 2020

Resenha do livro "Harry Potter e a criança amaldiçoada", de Jack Thorne e John Tiffany

 


Por Eduarda Oliveira

THORNE, Jack; TIFFANY, John. Harry Potter e a Criança Amaldiçoada. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora Rocco. 2016.


    A história se passa em 19 anos depois da segunda guerra bruxa, batalha entre Harry Potter e Voldemort.

    Harry Potter agora é um funcionário ocupado do ministério da magia, Hermione virou a ministra, e Rony é dono de uma loja no beco diagonal.

    O livro começa no final do último livro, quando Alvo Severo Potter irá iniciar seu primeiro ano de estudos em Hogwarts. Alvo fica aflito caso se o chapéu seletor o escolhesse para Sonserina, e é isso que acontece.

    Alvo é uma criança com crises existenciais e sofre com perseguições dos outros alunos, por ser um Potter e por não ser da casa de Grifinória. Como se isso não fosse o bastante, o menino Alvo passa a ter como melhor amigo Escórpio Malfoy. O filho de Draco Malfoy também é um garoto com graves enigmas pessoais, principalmente por ser órfão de mãe, e pelo terrível passado de sua família.

     E o conflito da história se passa, com a prima de Cedrico Diggory,  Delfine Diggory que no caso não era a prima dele, e sim filha do Voldemort.

    Alvo quer reparar os erros do passado do seu pai, um em especial: a morte de Cedrico.

    Nessa parte do livro, Harry já havia encontrado um objeto que o Ministério da Magia estava procurando: um vira tempo, que foi entregue à Hermione, que iria inspecioná-lo. Alvo e Escórpio recorrem à Delfi para ajudá-los a roubar esse vira tempo, e ela imediatamente aceita.

    A partir daí, os garotos voltam a Hogwarts e começam uma jornada longa para mudar o passado. Como poderiam salvar o Cedrico?

    Cada vez que eles viajam ao passado para modificar uma etapa do torneio, eles afetam drasticamente o futuro. Num desses futuros alternativos, até mesmo Alvo deixa de existir. 

    Com medo do que poderia estar acontecendo com os filhos Harry Potter, Hermione e Rony entram em ação. Eles também proucuram à ajuda de Draco, pois tanto Alvo quanto Escórpio estavam cada vez mais afundados em problemas. Harry começa a fuçar e descobre que os garotos estão com o vira tempo roubado e tenta descobrir os planos, sem nenhum sucesso, até que eles descobrem que os garotos não estão sozinho e contam com a ajuda de Delfi, a cuidadora de Amos. 

    Eles começam a investigar a vida da garota e descobrem que ela não é realmente sobrinha de Amos, o que ela realmente quer é ressuscitar seu pai Lord Voldemort.

        O livro, ao meu ver, foi um livro muito bom, porém teve bastante furos na história. Os ponto positivos do livro foi, que todos nós tínhamos uma visão perfeita do Harry Potter, porém, nesse livro vemos os seus defeitos, pois ele consegue lidar com os seus filhos que são da Grifinória, que são iguais a ele, mas o filho que foi destinado a Sonserina, que tem problemas e que não é parecido, ele está sempre errando com ele.

     Draco Malfoy depois da perda de sua esposa e nascimento do seu filho Escórpio, mostrou-se bem evoluído e melhor como pessoa. Um ponto que também foi importante, Alvo ter ido para a Sonserina. Escórpio foi um personagem crucial ao livro, e além disso ele é melhor amigo de Alvo.

        E a viagem no tempo com o vira tempo é incrível, por mais que no livro teve seus furos, pois não é possível voltar tanto no tempo quanto eles voltaram, eu amo essa viagem no tempo, e também não nego pois Prisioneiro de Azkaban é um dos melhores filmes se não é o melhor.

        O livro teve seus furos, não satisfez a maioria do público, porém eu amei, até porque o livro, foi escrito em forma de peça, e a J.K só confirmou, não foi algo que ela escreveu, mas o livro foi bem escrito, eu amei todos os personagens e seus destinos.

Resenha do filme "Extraordinário" (2107)

 



Por João Vitor Eufrásio Castro

Extraordinário. Direção: Stephen Chbosky. Produção: Todd Lieberman, David Hoberman. Estados Unidos: Lions Gate Entertainment, Lionsgate Films, et al, 2017. 

            Stephen Chbosky nasceu em 25 de janeiro de 1970, atualmente têm 50 anos de idade. É escritor, roteirista e diretor de cinema. Além do filme tipo drama Extraordinário, também teve participação em outros filmes.

            O personagem principal do filme é August Pullman (Jacob Tremblay), ele é um garoto assim como todos os outros, porém ele se sente diferente. Desde seu nascimento Auggie passou por várias cirurgias faciais, ele nasceu com uma síndrome genética.

            Durante sua vida ele nunca estudou em uma escola, sua mãe (Julia Roberts) lhe ensinava em casa. No quinto ano do ensino fundamental, pelo incentivo de sua mãe, seu pai (Owen Wilson) e sua irmã (Izabela Vidovic), com muita luta e dificuldade eles convencem August a estudar em uma escola, a escola era chamada Beecher Prep.

            Auggie era um aluno excelente, mas ao chegar na escola nova se sentiu muito tímido. Na sua matricula, Auggie fez um passeio pela escola com três estudantes, Jack Will (Noah Jupe), Julian (Bryce Gheisar) e Charlotte (Elle Mckinnon). Os três estudantes que fizeram o passeio com Auggie o trataram relativamente bem, porém no fundo Auggie sabia que eles o achavam estranho.

Chegou então o grande dia, o primeiro dia de aula. Auggie se sentiu muito triste, pois era encarado por todos os alunos da escola, ao chegar em casa contou para seus pais o quanto estava triste e que queria desistir de tudo. Seus pais falaram que ele não deveria deixar que isso o afetasse e que ele conseguiria vencer o quinto ano.

Dias difíceis se passaram, Auggie até relatou que seu dia preferido na escola foi o Halloween, porque ele podia se fantasiar e ninguém iria o reconhecer. Com o tempo os alunos perceberam que August era um garoto divertido e normal, com isso fez amigos. Seus melhores amigos eram Summer (Millie Davis) e Jack Will.

O final do ano se aproximava, August realizou uma viagem com os colegas de turma, onde percebeu que tinha amigos verdadeiros e que a amizade é muito importante. Na formatura August foi escolhido para receber o prêmio de aluno do ano, todos o aplaudiram e August enfim percebeu que a aparência é o que menos importa.

Recomendo este filme para pessoas que gostam de histórias inspiradoras, que ensinam lições importantes para a vida.

Resenha do livro "A forma da água", de Daneil Kraus e Guillermo Del Toro

 


Por Beatriz Lacerda Miranda


Kraus, Daniel e Del Toro, Guilhermo. A forma da água. Tradução Edmundo Barreiros. Rio de Janeiro RJ,2018.


“Um amor além das palavras”

         Daniel Kraus, premiado autor e diretor de seis filmes e Guillermo Del Toro escritor e cineasta de maior personalidade na indústria cultural americana, em “A Forma da Água”, o livro que deu origem ao filme que venceu o Oscar 2018, contam a estranha e peculiar história de uma simples humana que se apaixona por um deus marinho mitológico do Amazonas.

          Elisa é uma jovem órfã, muda, com cicatrizes no pescoço, por onde suas cordas vocais provavelmente foram arrancadas quando ela era um bebe, moradora de um minúsculo apartamento em cima do cinema Arcade Marquee. Trabalha no turno da noite na OCCAM, um laboratório de pesquisas secretas do governo, como faxineira no turno da noite, tem poucos amigos, apenas seu vizinho Giles e sua companheira de trabalho Zelda.

        Sua vida sempre foi muito monótona, até que chega um novo recurso no laboratório da OCCAM e Elisa tem que passar a lidar com um novo chefe maluco e nojento, o sr. Strickland, que, vê em Elisa uma oportunidade, já que o recurso, um homem peixe intitulado deus Brânquia, era altamente secreto, ele coloca Elisa responsável pela limpeza da sala do recurso, tendo a certeza de que ela não espalharia nada, já que ela não fala.

        Em uma das noites, Elisa faz um intervalo para comer, e o recurso, preso em um tanque de água dentro da sala, observa Elisa.

“Elisa sinaliza para a criatura O.V.O.

A criatura flutua, como se fosse mágica. Devagar sua enorme mão se ergue da piscina. A pequena flexão de seus dedos é como cinco braços a envolvendo em um abraço apertado. O.V.O.

Elisa perde o folego por traz do sorriso. Poe o ovo na borda e observa o ser pegá-lo.”

      

         Elisa se apaixona pela criatura cada vez mais, a cada dia, percebendo o ser magnifico que estava diante dela, ela precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa.

Qualquer coisa para salvar a sua amada criatura.”


        No dia seguinte, Elisa pede ajuda a seus amigos, de início receosos, para salvar a criatura, precisavam tirá-la de lá, devolvê-la para a água. Com muita relutância, os amigos concordam em ajudar Elisa.

“- O que quer que seja aquela coisa não importa- diz Giles. - O que importa é que você precisa dela. Por isso vou ajudar você. Diga-me o que fazer.”

       Já com um plano formado, eles invadem a OCCAM e retiram a criatura. Conseguem fugir e a esconder no apartamento de Elisa, mas com Strickland em sua cola, isso não poderia ficar assim por muito tempo.

        Eles então decidem levar a criatura para o cais, assim ele poderia ir embora pela água, e o fazem, mas Strickland os alcança, uma arma na mão, e tenta impedir a criatura de fugir. Giles e Zelda tentam o atrasar, mas ele se livra dos dois e acerta, dois tiros, na criatura. Elisa a ajuda a chegar a água, implora para que ela fuja. Strickland atira de novo, mas dessa vez, para proteger sua criatura, a bala acerta Elisa.

      A criatura fica de pé, pega Elisa nos braços, e entra com ela na água, deixando todos para trás, ao som dos carros de polícia chegando. 

                 “ [...] está acontecendo e há compreensão e é bela ela é bela nós somos belos e é uma boa visão uma visão feliz as linhas em seu pescoço as linhas que ela achava serem cicatrizes mas que não são cicatrizes é uma coisa boa ver aquelas linhas se abrirem para que as guelras se libertem e se expandam bastante é uma visão alegre e ela agora sabe quem é quem sempre foi ela somos nós e nós falamos juntos agora sentimos juntos agora e nadamos para o fim para o inicio [...] venha conosco.”

         

        Este livro não é indicado para menores de 16 anos.