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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Resenha do filme "Até o último homem" (2016)

 


Por João Vitor Eufrásio Castro

Até o Último Homem. Direção: Mel Gibson. Produção: Bill Mechanic, David Permut. Portugal: NOS Audiovisuais, 2016. Netflix.

             O diretor Mel Gibson em 2016 foi responsável pelo filme gênero drama baseado em fatos reais, Até o Último Homem. Gibson nasceu nos Estados Unidos em 1956 e é ator, diretor de cinema, produtor cinematográfico e roteirista.

            O filme se passa um tempo depois da Primeira Guerra Mundial até a Segunda Guerra Mundial. O personagem principal é Desmond Doss (Andrew Garfield), ele é humilde e de bom coração. Durante a sua vida sempre foi muito próximo da igreja e de Deus.

            Desmond e seu irmão (Nathaniel Buzolic) foram criados pela  mãe (Rachel Griffths) e pelo pai (Hugo Weaving). A mãe tinha boas influências na vida de Desmond, já o pai pelo contrário não tinha, seu pai era um alcoólatra, ex-soldado da Primeira Guerra Mundial.

            Quando Desmond atinge a idade, pela pressão de amigos, seu irmão e até mesmo da sociedade ele resolve se alistar no exército para a Segunda Guerra Mundial. Sua mãe e seu pai não concordam com sua decisão, seu pai chega a declarar que perdeu todos seus amigos na guerra, mas isto não afeta a decisão de Desmond.

            Ele então deixa sua família e sua namorada (Teresa Palmer). O recém-soldado apresentava uma característica diferente dos demais, ele se recusava a segurar e utilizar uma arma. Por sua decisão de não usar armas ele encontra dificuldades com a Corte Marcial e seus colegas militares. Com a ajuda de Deus, que estava ao seu lado, ele conseguiu ingressar ao batalhão como médico.

            Ele é levado até Okinawa, Japão. Onde na guerra sem usar nenhuma arma ele conseguiu salvar a vida de 75 soldados aliados.

Uma frase que ele sempre dizia era: "Por Favor, Senhor. Me ajude a salvar mais um. Me ajude a salvar mais um..."

            Recomendo este filme para o público que gosta de histórias surpreendentes e de guerra.


Resenha do livro "Dear heart, eu odeio você!", de J. Sterling


 Por Beatriz Miranda Lacerda


STERLING. J. Dear Heart, Eu odeio você! 2º Edição Brasileira, Barueri SP, Faro Editora, 2019.


“Você não sente nada? Culpa, dor ou remorso em seu coração?  Como você consegue se afastar tão facilmente?”


          J. Sterling, Autora best-seller do The New York Times é escritora de romances como Dear Heart, Eu odeio você.

         O livro conta a história de Jules, uma viciada em trabalho que sempre coloca o amor em segundo plano.

“Algumas vezes as nossas mentes elaboram planos, estabelecem metas, perseguem sonhos. E algumas vezes os nossos corações ignoram as nossas mentes e decidem apostar no amor.”

       Em uma viajem a Boston a trabalho, Jules conhece Cal Donavan, outro viciado em trabalho, que, mesmo morando em Boston, estava hospedado no mesmo hotel que Jules.

       Os dois tem uma conexão quase que imediatamente e, já que Jules só ficaria um final de semana em Boston, decidem passar o maior tempo possível juntos.

        Cal leva Jules para conhecer a cidade e, em um desses passeios, a leva para assistir a um jogo de seu irmão mais novo que, por acaso, estava jogando na cidade. E depois saem para jantar, onde Cooper, o irmão de Cal, aproveita para conhecer melhor Jules, já que era raro o irmão lhe apresentar uma garota.

“-Essa é Jules. Jules esse é meu irmãozinho Cooper.

-É um prazer conhecê-la, mas, o que você está fazendo com esse idiota? - ele disse apontando para mim com a cabeça.

-Baixando de nível. - Jules disse de modo impassível e Cooper caiu na gargalhada.

-Eu gostei dessa garota. - Ele disse, e eu tive de me conter para não dizer que também gostava muito dela. Bem estava claro que gostava, mas não estava pronto para declarar aquilo, para ele, para ela, ou para qualquer outra pessoa.”

           O final de semana passou e Cal, que agora era chamado por Jules de Lábios de sonho, se ofereceu para levar Jules ao aeroporto, ciente de que ali seria o adeus e temendo estar apaixonado.

“ *MENSAGEM DE TEXTO*

Lábios de sonho: Eu odeio que você não esteja aqui.

Jules: Eu estou meio que com saudade de você.

Lábios de sonho: Também tenho saudade de você.”

             De volta a Malibu, Jules tenta seguir a vida tranquilamente e focar no trabalho, mas não pode deixar de manter contato com Cal. Seus dias agora se resumiam em trabalhar, chegar em casa e conversar com Cal, seja por mensagem ou ligação, lhe contar como foi seu dia e ouvir ele falar do dele.

            Cal se encontrava na mesma situação, passava horas do seu dia pensando em Jules, e quando não estava pensando, estava falando com ela, ou sonhando com ela. A distância começa a se tornar insuportável para Cal, que, quebrando a promessa que tinha feito para si mesmo que não seria nada mais que um fim de semana, resolve dizer a Jules que está querendo ir visita-la.

“Eu quero ir até aí para ver você- eu disse sem rodeios.

-Oi? Você o quê? - ela exclamou, agora num tom de voz bem diferente, de total surpresa.

-Você não gostou da ideia? Se não gostou não tem problema, a gente esquece isso.

-Esquecer? Ficou louco? Eu adorei a ideia. Essa foi a melhor coisa que você já me disse. Venha amanhã. Venha agora mesmo!”

          O dia de Cal ir a Malibu chegou e Jules foi buscá-lo no aeroporto. Ele ia ficar por uma semana, e foi, sem dúvida nenhuma, a melhor semana de todas.

       Jules mostrou a cidade a Cal, lhe apresentou seu trabalho e algumas das casas que ela vendia, apresentou sua melhor amiga, Tami e o levou a uma das festas mais badaladas de Malibu. Além de lhe arrumar alguns contatos que pudessem se interessar no seu trabalho.

     Cal, completamente bobo com a cidade e, com Jules, aproveitou aquele tempo ao máximo, tendo um gostinho do que seria viver com Jules.

    A semana passou, e Cal tinha que ir embora, se despediram novamente no aeroporto, os dois agora, tendo certeza de que estavam apaixonados.

“ *MENSAGEM DE TEXTO*

Lábios de sonho: Eu já estou com saudade de você.

Jules: Então volte.”

      Depois que Cal foi embora, Jules pensou que tudo voltaria ao normal, continuariam conversando todos os dias até que surgisse outra oportunidade de se encontrarem, mas isso não aconteceu, Jules mandava mensagens, ligava, mas Cal não respondia, nunca atendia, desfez a amizade com Jules em todas as redes sociais. Ela, já muito magoada, simplesmente parou de tentar, só queria entender o porquê desse sumiço repentino, sem nenhum aviso.

     Cal, do outro lado do país, passava pelo mesmo, sofrendo, tentando esquecer Jules, ele precisava focar no trabalho e queria que ela também o fizesse. Mas nada estava adiantando, não tirava Jules da cabeça, até que percebeu a besteira que tinha feito e decidiu tentar correr atrás do prejuízo.


Resenha do filme "Aprendiz de Mecânico"

Por Eduarda Oliveira


Aprendiz de Mecânico (Mokalik aka Mechanic) .

Direção e produção: Kunle Afolayan. Nigéria: Nollywood, 2019. Netflix (100 min).

Kunle Afolayan é descendente de Igbomina Yoruba, do estado de Kwara. Ele é filho do famoso diretor de teatro e cinema e produtor Ade Love. Ele se formou em economia e começou a trabalhar em um banco enquanto atuava como ator casual, antes de decidir mudar para o cinema em tempo integral e fazer um curso na Academia de Cinema de Nova York. Desde 2005, ele atua na indústria cinematográfica nigeriana.

A história se passa em Lagos (Nigéria) e conta a aventura de Ponmile, um garoto de 11 anos, num bairro da cidade onde se concentram oficinas de carros (mecânica, elétrica, pintura etc). Cada oficina é comandada por um ‘’patrão’’, onde eles ordenam os ‘’aprendizes’’.

Ponvile uma criança rica, foi levado pelo pai a uma oficina, pois estava indo mal nos estudos. Pensamento do pai: ‘’quem sabe os horizontes do filho se abram após o contato com o duro trabalho daqueles profissionais e, assim, ele dê mais valor aos estudos. Ponmile vai, assim, entrando em contato com os “patrões” e “aprendizes”, de uma determinada especialidade, tal e qual fariam estagiários em grandes empresas, quando passam pelos vários “setores”.

Em várias oficinas Ponville, aprende muitas coisas da profissão  de acertar e concertar um carro, umas úteis e outras não tão úteis, e ele é um menino muito esperto, e que segundo os ‘’patrões’’ conseguiria se dar bem no ramo de mecânico. Ele aprende a descobrir de qual companhia aérea é o avião que sobrevoa as oficinas num determinado momento. Aprende, também, que, entre os profissionais, existe um verdadeiro fetiche pela chave inglesa de 12 polegadas.

O menino, além de descobrir como se relacionar com os colegas aprendizes e com os patrões, entende que o aprender acontece de modo ruim, por transmissão oral e, após vários anos de ‘’aprendiz’’, é recebido um certificado e torna-se, também, patrão e poderá abrir sua própria oficina, estando apto a receber seus aprendizes. Essa “formatura” se passa numa cerimônia tal qual um ritual.

Eu amei o filme, por motivos pessoais, tais como eu curso um técnico em mecânica, e isso me ajudou muito, pois acaba tendo um incentivo para não desistir dos seus objetivos.

Esse filme aborda temas também como escolha de carreira, que é importante, relações com ‘’mestres’’, que devemos sempre escutá-los, pois são figuras importantes e que tem mais conhecimentos.

Porém achei o filme corrido, pois a história é linda e traz vários ensinamentos, eu gostaria que poderia ter sido um filme maior e mais complexo.

O filme tem um personagem chamado Obama, e ele foi essencial, pois ele ensina aos mecânicos que devem honrar sua nacionalidade, inclusive, em uma fala, ele garante que quem ganhou a Copa de 2018 foi os africanos, pois havia mais jogadores negros do que brancos jogando pela França, e isso querendo ou não realmente representa muito.

‘’ Os jogadores são africanos, independentes onde nasceram ou como foram criados, os jogadores franceses são negros’’.

O filme é muito bom, pois além de não ser um padrão dos filmes que vemos, a gente acaba conhecendo mais a cultura nigeriana, e eu descobri que eles falam em inglês.

E eu amei uma fala da personagem Simi para Ponville :

“Também temos que pensar em que tipo de rumo em

 que você quer tomar na vida. Não descarte nenhuma

possibilidade até você estar certo do que quer. Se voltar

para a escola foque nos estudos, se quiser ser aprendiz

dê seu melhor, alguns aprendizes aqui já estiveram na

sua posição, e com paciência venceram na vida


terça-feira, 8 de setembro de 2020

Resenha do livro "História é tudo que me deixou", de Adam Silveira


 Por Eduarda Oliveira

SILVERA, Adam. História é tudo que me deixou. 1. ed. São Paulo: Hoo Editora, 2017.

 

Adam é um autor americano de romances de ficção para jovens adultos, conhecido por seus romances best-sellers They Both Die at the End e Infinity Son. Silvera é aberto sobre suas lutas contra a depressão e é assumidamente gay.

O livro é narrado por Griffin personagem principal, que tem como seu melhor amigo e namorado Theo, que infelizmente foi morar em outra cidade, para estudar em uma universidade, e pela tristeza de Griffin, ele conheceu outro garoto chamado Jackson.

Theo morre em um acidente afogado, e o universo de Griffin é destruído, pois Griffin sempre acreditou que ele talvez voltaria e ficaria com ele.

E para piorar a situação Jackson que também foi namorado de Theo entende sua tristeza  Mas, não importa o quanto eles conversem e se entendam, a espiral depressiva de Griffin continua. Ele está se perdendo em suas compulsões obsessivas e escolhas destrutivas, e os segredos que ele tem guardado o estão consumindo. Se Griffin pretende reconstruir sua vida, ele precisará visitar e confrontar o que viveu com Theo, história por história.

Mais uma vez me surpreendo com os livros de Adam, o livro mostra Griffin lidando com o luto, lidando com a presença de Jackson que também era namorado de Theo, e mostra a relação conturbada que ele tem com seu amigo Wade.

História é tudo que me deixou mostra a superação de um luto, nos faz refletir sobre atitudes tomadas que poderiam ser diferentes… Creio que vocês, que já perderam alguém muito especial, vai se identificar muito com o livro. ‘’ Sempre vai ser cedo demais. O tempo não cura todas as feridas. A ferida nunca se fecha e a dor permanece, sempre aguda, sempre ardente, sempre sufocante, sempre sangrando’’.

Uma coisa que me chamou muita atenção é que no momento em que Griffin está narrando, ele vai mudando entre o passado e o presente, como se fosse uma viagem no tempo, a cada hora era uma data e um ano diferente.

E pelas narrações do passado, não tem como você, não se impressionar com a fofura de Theo e Griffin, literalmente os dois foram feitos um para o outro.

Nas últimas páginas é mostrado o que realmente aconteceu com o Theo e os acontecimentos que antecederam, e quem disse que Adam não iria nos surpreender com mais um final, que ninguém estaria imaginando, pensou errado, ele nos surpreende mais uma vez, porém o final foi maravilhoso, só lendo para se sentir.

‘’As pessoas são quebra-cabeças muito complexos, sempre tentando ter uma noção de conjunto, mas às vezes, entendemos errados e, às vezes, ficamos incompletos. Às vezes, é melhor assim. Algumas peças não podem ser encaixadas à força, ou pelo menos não deveriam, pois não fariam sentido”

É um livro doloroso e sofrido, mas que você não vai se cansar de ler, pois é um livro que traz vários sentimentos inexplicáveis (chorei praticamente do começo ao fim).

“Este é o momento do fim. Este é o momento em que desistimos de esperar que o tempo se inverta, quando abandonamos a tentativa de encontrar cura para a morte [...] Mas eu não posso. É adeus para muitos, mas não para mim. Nunca para mim.”

 

Resenha do livro "Dias Perfeitos", de Raphael Montes

 


Por Beatriz Lacerda Miranda

RESENHA: MONTES, Raphael. Dias Perfeitos. 12º Reimpressão, São Paulo SP, Companhia das Letras,2019.

 

“Raphael Montes está ente os mais brilhantes ficcionistas jovens que conheço. Ele certamente vai redefinir a literatura policial brasileira e surgir como uma figura de cena literária mundial.”

                                                                                                                                        -Scott Turow  

 

       Escritor e roteirista brasileiro, Raphael Montes é autor de literatura policial, mas aos 23 anos escreveu Dias Perfeitos, seu segundo romance com uma trama um tanto quanto perturbadora.

       O personagem Téo, estudante de medicina, um cara de poucos amigos, tem uma amizade e uma paixão por um dos cadáveres que são usados para estudo na faculdade, o qual ele nomeou Gertrudes.

       Sendo obrigado a levar a mãe cadeirante a festa de uma amiga, Téo conhece Clarice, uma menina jovem que “pra frente”, muito bonita e que cursa História da arte.

       Téo fica obcecado com Clarice e no dia seguinte vai até a sua faculdade na esperança de encontrá-la. Ele então a segue durante todo o dia ate que, no fim do dia, Clarice acaba dormindo bêbada na rua e Téo a leva para casa.

        La se apresenta a mãe de Clarice como seu novo namorado e, assim que Clarice acorda, conversam sobre o que aconteceu. Ela fica assustada e agitada, pelo fato de que ela não conhece Téo direito. Ele então a golpeia na cabeça com um livro e a põe em seu carro e a levou para sua casa.

      Depois de comprar algemas e perceber que não ia ser fácil esconder uma garota em casa, Téo resolve viajar com Clarice.

 ”-Por que esta fazendo isso comigo?

-Vamos para Teresópolis, não se preocupe, trouxe seu notebook e tudo o mais que você precisa para escrever o seu roteiro. Não vai faltar nada.

-O que você pretende? Estou algemada no banco. Tonta...

-Não precisa ter medo. Desculpa pela tontura. Talvez eu tenha exagerado um pouco no sedativo...”

      

      Téo os leva para o Hotel Fazenda Lago Dos Anões, um lugar onde a família de Clarice costumava se hospedar.

    Clarice pergunta a Téo o porquê do sequestro, sem entender o que levaria alguém a sequestrar uma pessoa que acabou de conhecer e Téo alega ser amor.


“Se ao final você não sentir o mesmo que eu sinto, vou te soltar. Só preciso que me dê a chance de mostrar que podemos ser felizes. A chance que você negou quando tentei me aproximar... Eu nunca te faria mal, Clarice.”


       Preocupado com o sumiço repentino, o antigo namorado de Clarice, que estava determinado a retomar o relacionamento, vai atrás de Clarice, mas acaba encontrando com Téo que, por ciúmes, mata, esquarteja e joga os restos do ex namorado de Clarice no lago da fazenda.

         Em uma das ligações de rotina que Téo obrigava Clarice a fazer para a mãe, para dizer que está tudo bem e que está amando a viajem, Clarice descobre que o seu ex esta desaparecido e a polícia gostaria de conversar com ela.

           Assustado com a possibilidade de a polícia encontrar os restos no lago, Téo pega Clarisse e foge para Ilha Grande, um lugar que Clarice mencionara em seu roteiro.

          Em uma das muitas tentativas de fuga de Clarice, ela acaba parando no mar e teria se afogado se Téo não a tivesse salvado. Irritado com a audácia, enquanto Clarice dormia, se recuperando do quase afogamento, para impedir que ela fuja de novo, Téo faz uma incisão em sua coluna, deixando Clarice paraplégica.

         Após serem descobertos em Ilha Grande, Téo foge novamente com Clarice que, em mais uma tentativa de fuga, puxa o volante do carro e causa um acidente.

        Eles acordam no hospital dias depois e Téo descobre que Clarice perdera a memória, ele então aproveita a situação e inventa toda uma história sobre ele e Clarice serem noivos e perdidamente apaixonados.

       Clarice acorda, sem se lembrar de como ficara paraplégica e acredita nas histórias de Téo.

        Ela sai do hospital, eles se casam, e tem uma filha a qual deram o nome de Gertrudes.

        Este livro não é indicado para pessoas sensíveis e menores de 14 anos.